São tantos sabores e paladares… E, quanto mais doce… melhor – ou pior? Quantas vezes você já se questionou sobre seus hábitos alimentares? Afinal, por que, tantas vezes, reproduzimos comportamentos prejudiciais ligados à alimentação, que foram herdados de experiências vivenciadas na infância? O comportamento alimentar é uma prática desenvolvida progressivamente, por intermédio das influências familiares, regionais, culturais, econômicas e até mesmo de crenças. “Assim como nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor, também
desenvolvemos uma forma única de relação com os alimentos”, comenta a psicóloga especializada em comportamento alimentar, Bárbara Elisa Silva Rodrigues. Muitas de nossas experiências alimentares atuais estão associadas a crenças limitantes, que são consequências de interpretações negativas das experiências já vivenciadas. A partir disso, as decisões são transformadas, tornando aquela experiência em uma verdade absoluta, ou seja, em um padrão – na temática da pauta em vigor: em um hábito alimentar.
São tantos sabores e paladares… E, quanto mais doce… melhor – ou pior? Quantas vezes você já se questionou sobre seus hábitos alimentares? Afinal, por que, tantas vezes, reproduzimos comportamentos prejudiciais ligados à alimentação, que foram herdados de experiências vivenciadas na infância? O comportamento alimentar é uma prática desenvolvida progressivamente, por intermédio das influências familiares, regionais, culturais, econômicas e até mesmo de crenças. “Assim como nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor, também desenvolvemos uma forma única de relação com os alimentos”, comenta a psicóloga especializada em comportamento alimentar, Bárbara Elisa Silva Rodrigues. Muitas de nossas experiências alimentares atuais estão associadas a crenças limitantes, que são consequências de interpretações negativas das experiências já vivenciadas. A partir disso, as decisões são transformadas, tornando aquela experiência em uma verdade absoluta, ou seja, em um padrão – na temática da pauta em vigor: em um hábito alimentar.
O açúcar é um dos aliados quando pensamos naquela pausa para contemplar um cafezinho, seja no café da manhã ou no meio de um árduo expediente, no fim da tarde. Afinal, por causa da acidez da maioria dos cafés, muitos deles são tomados somente acompanhados de açúcar ou adoçante.
A alternativa neste caso é o café gourmet (também conhecido como café especial), que já possui, de forma natural e intrínseca, uma doçura muito mais acentuada, notas mais achocolatadas e menor acidez, se comparado ao café tradicional – ou seja, uma oportunidade de eliminar o açúcar na bebida.
Em sua definição, café gourmet é uma qualificação oferecida pelo Programa de Qualidade do Café (PQC), desde 2004. Ao contrário do tradicional – conhecido como robusta – para ser gourmet, o café precisa ser produzido a partir de grãos 100% arábica.
A qualidade do café especial é analisada por meio da cultura do solo, do clima, da altitude e da temperatura do local de cultivo. O processo de produção é extremamente preciso e cuidadoso, desde o nascimento do fruto, passando por uma rigorosa seleção dos grãos, até a fase de torrefação com maquinários e equipamentos específicos.
“Uma das diferenças entre um café tradicional e o gourmet é que o tradicional pode ser produzido em diversas regiões e em grande volume. Já o gourmet, é produzido em menores quantidades, variando de cada fazenda, conforme seus atributos: doçura natural, acidez, corpo, aroma,aftertaste e cremosidade são muito mais acentuados. O café gourmet é o que tem melhor sabor e qualidade”
Explica o fazendeiro e conselheiro do
Café Santa Monica,
Arthur Moscofian Junior.
Em 1972, o cientista britânico John Yudkin soou o alerta em seu livro Pure, White e Deadly: “Se apenas uma pequena fração do que sabemos sobre os efeitos do açúcar fosse revelada em relação a qualquer outro material usado como aditivo alimentar”, escreveu Yudkin, “esse material seria imediatamente banido”.
Mas, por incrível que pareça, suas descobertas foram ridicularizadas e sua reputação arruinada. A verdade é que Yudkin pagou um alto preço por sua descoberta. Nutricionistas se uniram à indústria alimentícia para destruir sua reputação, e sua carreira nunca se recuperou do baque. Ele morreu, em 1995, como um homem esquecido.
Hoje, entretanto, a realidade é outra. O açúcar ganhou ares de vilão muito graças a Robert Lustig, um renomado endocrinologista pediátrico. Ele ministrou uma palestra chamada “Açúcar: a amarga verdade” em 2009, evento que fez justiça tardia ao trabalho de John Yudkin. O vídeo da palestra virou hit instantâneo no YouTube, conquistando milhões de visulizações.
O sucesso viral de sua palestra deu-se por conta do argumento persuasivo de que o açúcar é um alimento classificado como “tóxico”. Para Robert Lustig, o consumo excessivo de açúcar é a principal razão pela qual o número de obesos e diabéticos disparou nos últimos 30 anos.
O ponto de Lustig é reforçado pelo cardiologista Thiago Scudeler. “Além do ganho de peso”, diz, “o consumo excessivo de açúcar pode levar a doenças neuropáticas*, doenças renais, diabetes e doenças cardiovasculáres”. O consumo de açúcar está associado ainda com a produção de serotonina, um importante neurotransmissor relacionado, entre outras funções, com a regulação do sono e humor.
“Se apenas uma pequena fração do que sabemos sobre os efeitos do açúcar fosse revelada em relação a qualquer outro material usado como aditivo alimentar, esse material seria imediatamente banido”.
John Yudkin
É sabido que o açúcar, além de engordar, também pode causar alterações no ânimo. Mas, ele vicia? Para a nutricionista Marina Tomazela, isso varia, dependendo de como o doce é consumido.
O consumo de açúcar aumenta a produção do hormônio dopamina, que dá a sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, quanto maior o consumo de alimentos doces, maior a preferência por esse gosto.
Como se não bastasse, o açúcar em excesso, pode diminuir até a libido. Sobre esse ponto, a nutricionista Marina Tomazela é enfática: “O excesso de açúcar pode aumentar o peso corporal desencadeando uma redução do nível de testosterona e o aumento do estrogênio que pode levar à redução da libido.”. Mas, então qual o caminho para uma vida menos doce?
Segundo o endocrinologista Philipe Bath, “Não há evidências concretas de malefícios do consumo de adoçantes mesmo em quantidades extremamente altas.”. Porém, é bom ficar esperto. Apesar de muitas marcas venderem a ideia de que todos os adoçantes são ideais para auxiliar na perda de peso, há alguns estudos que provam o contrário, como é o caso do realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Os estudiosos descobriram que alguns adoçantes artificiais, como por exemplo o aspartame, impedem a ação da fosfatase alcalina intestinal,
uma enzima do intestino capaz de auxiliar na prevenção da obesidade. Portanto, é preciso conhecer as variedades existentes para então escolher qual a melhor opção para uma dieta que não prejudique a saúde. Agora, se você deseja largar o açúcar de vez, saiba que sua restrição pode levar à irritabilidade e ao cansaço nos primeiros dias. Mas, existem outros alimentos naturais que aumentam a sensação de bem estar e podem ser usados como antídotos, são eles: abacate, abacaxi, nozes, aveia, berinjela, espinafre e até mesmo o café. Sem açúcar, claro.
A Organização Mundial de Saúde recomenda o
consumo máximo de
25g de açúcar por dia
25g de açúcar por dia
“Só mais hoje” ou “É a última vez” são frases frequentemente usadas a fim de minimizar a culpa que se sente ao consumir o açúcar em demasia nas refeições diárias. Mas, afinal, qual será o verdadeiro gatilho de transformação para um estilo de vida genuinamente saudável e equilibrado? Conversamos com algumas pessoas que passaram por essa experiência em busca de respostas sobre o processo de mudança e adaptação a uma vida sem açúcar. O músico André Luiz Nogueira (26) conta que sentiu a necessidade de prestar mais atenção nos sinais de seu corpo e na forma com que se
relacionava com sua alimentação há cerca de dois anos. “O açúcar fazia parte do grupo de alimentos que eu queria abandonar. Não só pelo mal habito, mas também pelo consumo excessivo”, explica. Por outro lado, o jovem indica que o maior percalço na mudança de hábito, a priori, foi encontrar lugares e fornecedores que fossem compatíveis com a sua nova forma de se alimentar. Mas, também ressalta a ascensão cada vez maior de movimentos healthy food, o que trouxe um grande número de alternativas para quem quer consumir menos açúcar.
“Só mais hoje” ou “É a última vez” são frases frequentemente usadas a fim de minimizar a culpa que se sente ao consumir o açúcar em demasia nas refeições diárias. Mas, afinal, qual será o verdadeiro gatilho de transformação para um estilo de vida genuinamente saudável e equilibrado? Conversamos com algumas pessoas que passaram por essa experiência em busca de respostas sobre o processo de mudança e adaptação a uma vida sem açúcar. O músico André Luiz Nogueira (26) conta que sentiu a necessidade de prestar mais atenção nos sinais de seu corpo e na forma com que se relacionava com sua alimentação há cerca de dois anos. “O açúcar fazia parte do grupo de alimentos que eu queria abandonar. Não só pelo mal habito, mas também pelo consumo excessivo”, explica. Por outro lado, o jovem indica que o maior percalço na mudança de hábito, a priori, foi encontrar lugares e fornecedores que fossem compatíveis com a sua nova forma de se alimentar. Mas, também ressalta a ascensão cada vez maior de movimentos healthy food, o que trouxe um grande número de alternativas para quem quer consumir menos açúcar.
O açúcar distorce
de uma forma negativa
o sabor das coisas
Os primeiros resultados evidentes começaram a se manifestar após três meses de adesão ao novo estilo de vida. “Os sabores se tornaram diferentes. Você aprende a apreciar aquilo que é natural de cada alimento. Percebi que o açúcar distorce, de uma forma negativa, o sabor das coisas. Quando seu corpo toma consciência disso, ele se torna totalmente dispensável”, enfatiza o músico.
Logo no primeiro mês, André já começou a usufruir dos benefícios provenientes da nova reeducação alimentar. Entre eles: mais energia e disposição, melhor qualidade no sono e diminuição considerável do peso.
Além disso, o curador explica outro hábito peculiar: antes da reeducação alimentar ele já tinha o costume de degustar café sem qualquer tipo de açúcar ou adoçante.“Sempre achei que o açúcar eliminava a personalidade do sabor do café”, comenta.
Conheça a história de alguns desses personagens que aderiram pela reeducação alimentar, a fim de manter um estilo de vida menos adocicado e mais equilibrado.
5 dicas para uma vida
mais leve
Idealização
Tuagência
Pesquisa e produção
Ricardo Siqueira, Leonardo Castelo Branco, Felipe Gonçalves e Tiago Cunha
Redação
Felipe Gonçalves e Leonardo Castelo Branco
Edição
Tiago Cunha e Marco Rangel
Diagramação e Edição de Vídeo
Bianca Berti
Web design
Fernando Perez
Apoio de pauta
Clara Morra Vilela e Christiny Anastassiadis
Realização
Tuagência e Café Santa Monica
Apoio
Café Santa Monica
Copyright 2019 © Café Santa Monica